Hctotem http://hctotem.com.br Apoio Administrativo Thu, 08 Feb 2018 00:59:58 +0000 pt-PT hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.0.6 Aluna da rede pública é aprovada em 1ª no curso mais concorrido da USP http://hctotem.com.br/2018/02/08/aluna-da-rede-publica-e-aprovada-em-1a-no-curso-mais-concorrido-da-usp/ http://hctotem.com.br/2018/02/08/aluna-da-rede-publica-e-aprovada-em-1a-no-curso-mais-concorrido-da-usp/#respond Thu, 08 Feb 2018 00:59:58 +0000 http://hctotem.com.br/?p=100 […]]]> Uma estudante de escola pública de Ribeirão Preto alcançou a nota mais alta da Fuvest no curso mais concorrido do vestibular 2017 da Universidade de São Paulo (USP): o de medicina no campus de Ribeirão Preto. Bruna Sena, de 17 anos, estudou a vida inteira na rede pública e superou 6,8 mil candidatos que disputaram as 90 vagas de graduação, ficando em 1° lugar. A assessoria de imprensa da USP em Ribeirão Preto (SP) confirmou a colocação da candidata. Com a aprovação, ela se tornou a primeira pessoa de sua família a ingressar no ensino superior.

Print da aprovação de Bruna virou 'troféu' da jovem de 17 anos de Ribeirão Preto, SP (Foto: Reprodução / EPTV)
Print da aprovação de Bruna virou ‘troféu’ da jovem
de 17 anos (Foto: Reprodução / EPTV)

Um artigo publicado no site da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) menciona o primeiro lugar de Bruna.

A concorrência para o curso de medicina na USP Ribeirão foi de 75,58 candidatos por vaga, uma disputa que tem se tornado cada ano mais acirrada, depois que a Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto aderiu parcialmente ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Há dois anos, a concorrência foi de 50,51 candidatos por vaga.

De família pobre, Bruna dedicou quase todos os seus dias no ano passado para se preparar para essa disputa: pela manhã, ela cursou o terceiro ano do ensino médio na Escola Estadual Alberto Santos Dumont, localizada no Sumarezinho, bairro de classe média de Ribeirão Preto. Durante a tarde, estudava sozinha. À noite, frequentava diariamente o cursinho popular PET-Medicina, iniciativa dos estudantes de medicina da USP na cidade, que dão aulas voluntariamente a estudantes de baixa renda.

Desde o início do ensino médio, Bruna tinha como objetivo passar na Fuvest, mas ela diz que se surpreendeu ao descobrir que conseguiu alcançar o sonho na primeira tentativa. Ela participou do Inclusp, o programa de inclusão social da USP, que oferece pontuação extra para estudantes da rede pública.

A iniciativa tem como objetivo incentivar que mais estudantes de escolas públicas se inscrevam na Fuvest, e ampliar a diversidade entre os estudantes de graduação. Em 2016, de todos os calouros matriculados na USP, 57,7% eram homens, 76,4% eram brancos e 63,3% tinham feito todo o ensino médio em uma escola particular. Bruna representa a minoria nos três casos.

“Não foi fácil, mas eu tive ajuda de muita gente. Minha mãe me ajudou, minha família e também o meu cursinho popular. Foi por isso que eu obtive a minha aprovação, além do meu esforço”, afirma a mais nova caloura da USP.

VEJA OS BÔNUS PARA ALUNOS DA REDE PÚBLICA
Tipo de bônus Valor
Para quem fez o ensino médio na rede pública 12%
Para quem fez o ensino fundamental e médio na rede pública 15%
Para quem participa do Pasusp (aluno que fez o ensino fundamental na rede pública e que ainda cursa o 2º ou 3º ano em escola pública) 20%
Para quem fez o ensino fundamental e médio na rede pública e se declara preto, parto ou indígena 5%

Incentivo à inclusão
Pelo Inclusp, a estudante recebeu bônus tanto na primeira fase, que tem uma prova de 90 questões de múltipla escolha, e foi aplicada em novembro, quanto na segunda fase, onde os candidatos enfrentam três dias de provas com questões dissertativas, incluindo uma redação.

“Tive pontuação acrescida tanto na primeira quanto na segunda fase. Na verdade eu não me lembro como fiquei sabendo, mas acho que foi porque fui pesquisando mesmo porque eu sempre quis a USP, tanto que fiz a Fuvest no segundo ano e no terceiro [do ensino médio] e por isso tive um acréscimo”, explica Bruna.

Desde 2014, a USP dá bônus de 15% na nota final para todos os alunos que fizeram o ensino fundamental todo na rede pública, e fazem ou estão fazendo o ensino médio em escolas públicas (no caso de quem só fez o ensino médio na rede pública, o bônus é de 12%). Para isso, é preciso ter no mínimo 27 acertos na primeira fase. Candidatos que participam também do Programa de Avaliação Seriada (Pasusp) têm direito a 20% de bônus: nesse caso, é preciso ter cursado o ensino fundamental na rede pública e ainda estar cursando o ensino médio em escola pública, além de fazer a Fuvest em dois anos seguidos, no segundo e no terceiro do ensino médio. Já os candidatos pretos, pardos e indígenas que cursaram ensino fundamental e médio em escola pública recebem ainda 5% de bônus adicional (neste caso, o bônus pode chegar a um teto de 25%).

Bruna começou a estudar para a Fuvest assim que entrou no ensino médio (Foto: Bruna Sena / Arquivo Pessoal)
Bruna começou a estudar para a Fuvest assim que entrou no ensino médio
(Foto: Bruna Sena/Arquivo Pessoal)
Não achei nem que fosse passar da primeira fase, te juro”
Bruna Sena

Surpresa
Apesar de ter superado todos os concorrentes, Bruna diz que não se deu conta que havia obtido a primeira colocação geral até dias depois das notas terem sido divulgadas e de ter sido recebida pelos veteranos da medicina.

“Foi uma corrente do bem. No primeiro dia saiu a lista e depois vinha a opção de olhar o desempenho. No primeiro dia eu apenas olhei e só dois dias depois, quando fui ver a classificação, que notei que tinha sido a primeira. Eu bati o olho, mas não tinha me tocado.”

Agora, Bruna diz que deverá efetuar sua matrícula já nesta primeira semana. Ela diz que a família não poderia estar mais orgulhosa e espera que organizem uma festa para celebrar sua conquista, afinal de contas, ela é a primeira pessoa da família que irá cursar o ensino superior.

“Não achei nem que fosse passar da primeira fase, te juro. Minha mãe, coitada, não acreditou. Sou a primeira da família a fazer faculdade e não sei se vão fazer alguma comemoração aqui em casa, mas espero que sim”, explica aos risos.

Bruna diz que fará sua matrícula até o fim da semana na USP (Foto: Bruna Sena / Arquivo Pessoal)
Bruna diz que se matriculará até o fim da semana
na USP (Foto: Bruna Sena / Arquivo Pessoal)

Sem Sisu
Apesar de se encaixar nos requisitos, a estudante explica que não tentou se inscrever no Sisu porque afirma que não se saiu bem na prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2016.

“Com minha nota não dava pra passar em medicina porque no Enem eu realmente não fui muito bem. Treinei mais pra Fuvest porque o estilo das questões é muito diferente. Ambos tem prós e contras, o Enem é uma prova muito cansativa, são dois dias e a pessoa tem que fazer muito rápido. A maioria das universidades dão peso maior para redação e matemática, e ambas são no mesmo dia então é mais difícil, cansativo. A Fuvest é um vestibular muito tradicional e você pega o jeito de fazer”, conta.

Escolha
Bruna diz que a admiração e eventual escolha por prestar medicina foi algo que ocorreu com o tempo e contato que ela mantinha com estudantes da área. Mas, para ela, prestar Fuvest e entrar na USP sempre foram seus principais objetivos há muito tempo.

“Eu comecei a querer medicina no começo do ano passado. Fui pegando admiração porque, como fiz um cursinho que funciona dentro da faculdade de medicina, a gente via os alunos, já que eles eram os professores, e fiquei admirada, mas sempre tive a ideia de prestar Fuvest, era meu foco desde o primeiro ano do ensino médio”, diz.

Apesar disso, ela afirma que ainda não sabe em qual área deverá se especializar e conta que a decisão deverá ser tomada com o passar dos anos dentro do curso com o auxílio de professores e após ter contato com todas as áreas possíveis. “Ainda não sei no que vou me especializar, não tenho a menor noção. Primeiro vou fazer a matrícula on-line agora no dia 6, e só me apresentarei depois, no dia 13.”

Bruna se formou no Ensino Médio em dezembro de 2016 e começará a faculdade de medicina aos 17 anos (Foto: Isabela Veloso / Arquivo Pessoal)
Bruna se formou no ensino médio em dezembro de
2016 (Foto: Isabela Veloso/Arquivo Pessoal)

Preocupação
Apesar de estar feliz com a aprovação e a realização do sonho de estudar na USP, Bruna confessa que está um pouco preocupada com eventuais casos de preconceito e possíveis assédios. Negra e vinda de família pobre, ela afirma que já pensou sobre o assunto, mas diz que o primeiro contato com veteranos do curso foi animador. Ela diz ter sido recebida com muita simpatia – e tinta.

“Eu fico um pouco preocupada, mas muitos veteranos falaram comigo e me disseram que se acontecer alguma coisa eu posso falar, denunciar. Tem o disque trote que podemos ligar e dizer se algo ocorrer. Fico um pouco preocupada, mas, pelo que vi, o pessoal é bem legal.”

Em junho do ano passado, alunas da USP de Ribeirão Preto relataram casos de machismo e assédio de professores na instituição. Após os episódios, elas chegaram a criar no Facebook a página ‘Juntas Resistimos na FEA-RP’, que acumula milhares de seguidores e espalha pelas redes sociais a hashtag ‘meu professor feano’, com denúncias anônimas contra os docentes. Já em novembro de 2014, a bateria da medicina da USP de Ribeirão Preto foi acusada de racismopor causa de um hino que foi entoado e divulgado no mesmo ano em um manual para calouros da medicina, juntamente com camisetas da atlética do curso.

“O pessoal que conheci ao menos é legal, parece que a maioria, mas pode ser que tenha uma minoria que talvez pegue no pé”, conclui Bruna.

Centro de Pesquisas em Canabinoides funcionará na Faculdade de Medicina da USP em Ribeirão Preto (Foto: Reprodução/EPTV)
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Gêmeos passam em medicina da USP e economia da Unifesp pelo Sisu http://hctotem.com.br/2018/02/08/gemeos-passam-em-medicina-da-usp-e-economia-da-unifesp-pelo-sisu/ http://hctotem.com.br/2018/02/08/gemeos-passam-em-medicina-da-usp-e-economia-da-unifesp-pelo-sisu/#respond Thu, 08 Feb 2018 00:56:10 +0000 http://hctotem.com.br/?p=97 […]]]> Os irmãos gêmeos Fernando e Rafael de Lima Monteiro, de 17 anos, foram selecionados pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e já garantiram vaga em cursos concorridos de importantes universidades de São Paulo. Fernando passou na medicina da Universidade de São Paulo (USP), no campus de Ribeirão Preto, e Rafael em ciências econômicas na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), no campus de Osasco.

Ambos cursaram o ensino médio no Instituto Federal de São Paulo, e fizeram cursinho pré-vestibular. Foi a primeira vez que a USP aderiu ao sistema que classifica os candidatos por meio do desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Na estreia, a universidade não conseguiu selecionar candidatos para 11 cursos, e em outros sete não preencheu o número total de vagas.

A lista da chamada regular do Sisu foi divulgada pelo Ministério da Educação nesta segunda-feira (18).

Para Fernando, o fato de ter conseguido disputar uma vaga na USP via Enem foi bom. O Enem não é tão conteudista como a Fuvest, isso facilita a vida de quem veio da escola pública.Fernando cursou o ensino médio no Instituto Federal de São Paulo, onde fazia o técnico de informática integrado ao normal. No passado, fez cursinho no Etapa. Tive de fazer cursinho porque o meu ensino médio foi muito técnico, eles não estavam muito preocupados com o vestibular.

Para concorrer as vagas da USP pelo Sisu, o candidato tinha de necessariamente ter cursado o ensino médio na rede pública de ensino.

Fernando teve média de 825 no Enem, e nota 940 na redação. Segundo ele, com os pesos exigidos pela USP sua nota subiu para 850. Achei que fosse conseguir a vaga porque ainda tinha um folga em relação as nota de corte [fechou em 834], afirma.

O estudante comemorou a aprovação, fará a matrícula, mas adianta que está de olho mesmo nas vagas das universidades públicas de São Paulo. Além do Enem, ele fez as provas da Fuvest, Unesp, Unifesp e Unicamp e agora aguarda os resultados.

Dedicação
Rafael diz que para se preparar, no ano passado, estudava o tempo todo, até nos intervalos das aulas. Foi bem pesado porque a gente saía do cursinho e ia direto para a escola.

Para ele, o curso pré-vestibular foi essencial para a conquista da vaga na universidade, já que a escola na qual os irmãos estudaram era voltada para o ensino técnico. Dependia da iniciativa de cada professor e alguns diziam que o objetivo da escola é formar cidadãos e não pessoas para passarem no vestibular.

O cursinho também foi fundamental para corrigir problemas da escola pública que quem está na rede particular não vai sofrer, afirma o estudante. Rafael acredita que a prova do Enem se equivale aos vestibulares, por isso o exame é justo para selecionar os candidatos.

Aliviado com a vaga garantida na Unifesp, Rafael agora espera a divulgação do resultado da Fuvest. É na USP que ele pretende estudar.

A mãe dos garotos, a contabilista Rosângela Batista de Lima, de 50 anos, diz que eles sempre foram estudiosos. Mas não foi fácil, no ano passado eles estudaram muito. O apoio da família também foi fundamental para motivar os meninos. [Tem que ter] disposição 100% do tempo [para ajudá-los], mas na verdade eu procurava até não incomodar eles porque era muita pressão e estresse.

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Contabilidade Fiscal: o que são e quais as melhores práticas? http://hctotem.com.br/2018/02/08/contabilidade-fiscal-o-que-sao-e-quais-as-melhores-praticas/ http://hctotem.com.br/2018/02/08/contabilidade-fiscal-o-que-sao-e-quais-as-melhores-praticas/#respond Thu, 08 Feb 2018 00:52:15 +0000 http://hctotem.com.br/?p=93 […]]]> Antes de entender o que é contabilidade fiscal, primeiro precisamos compreender para que serve a contabilidade. Ela nada mais é do que a ciência que estuda como registrar as mutações patrimoniais de uma empresa ou indivíduo. Os primeiros registros contábeis começaram a aparecer por volta do ano 2.000 a.C, quando os seres humanos primitivos registravam nas paredes das cavernas a quantidade de animais que possuíam.

Com o tempo, a contabilidade evoluiu e a profissão acabou ganhando destaque nos grandes impérios, dado o interesse dos imperadores e reis de saber a riqueza que possuíam. Progressivamente, as técnicas de registros se aprimoraram e os governos começaram a perceber que eram instrumentos confiáveis para ser utilizados como base para cobrança de impostos.

A contabilidade se tornou uma aliada poderosa para a arrecadação de impostos, devido à confiabilidade dos registros e dos profissionais que a executavam. Foi a partir dessa necessidade de usar a contabilidade para cobrar os impostos de pessoas e empresas, que surgiu a contabilidade fiscal.

No Brasil, onde temos um dos sistemas de arrecadação de impostos mais complexos do mundo, a contabilidade fiscal acabou ganhando um enfoque maior dos contadores e também se configurou como uma preocupação para os empresários e para os futuros empreendedores. A seguir, abordaremos o assunto do ponto de vista empresarial.

Contabilidade Fiscal – Diminuição dos Riscos

Riscos envolvidos na contabilidade fiscal brasileira

Como dito anteriormente, o Brasil possui um dos sistemas de arrecadação de impostos mais complexos do mundo e por isso, um elevado risco de multas, que são aplicadas quando existe inexatidão nas demonstrações contábeis utilizadas pelo governo para conferência e cobrança de impostos.

Atualmente, os contadores e as empresas gastam em média 2.600h por ano para atender todas as exigências do governo. Esse número se convertido em horas e dias úteis, chega ao absurdo número de 325 dias! É isso mesmo, você não leu errado.

Diante dessa realidade, vários escritórios e empresas se veem obrigados a manter uma estrutura de contabilidade societária, que segue as normas e exigências do Conselho Federal de Contabilidade e outro departamento de contabilidade fiscal para atender as exigências do Fisco.

Como a contabilidade fiscal é uma atividade que demanda muitas horas de trabalho, podem ocorrer vários erros que acabam prejudicando as empresas. Normalmente, os erros mais comuns cometidos por escritórios e empresas, são cálculos incorretos de impostos; atraso na entrega das declarações fiscais que o governo exige e escrituração de maneira equivocada das notas fiscais de compras e vendas das empresas.

Quando ocorrem equívocos na contabilidade fiscal, as empresas e escritórios são multados pelo governo. O valor das multas variam de acordo com o erro cometido. Quando as autoridades fiscais identificam que se trata apenas de um erro normal de preenchimento, as multas são mais amenas. Mas quando é identificada a intenção de burlar as leis fiscais, como a sonegação de impostos, as multas podem chegar a valores milionários.

Apesar de todos os empresários e contadores estarem sujeitos a esse tipo de risco, é possível, com a ajuda de um sistema de gestão de ponta, administrá-lo de modo que a ocorrência de erros seja mínima, para não afetar os lucros e nem levar a empresa a uma situação financeira de risco.

Contabilidade Fiscal – Obrigações

Principais obrigações acessórias na contabilidade fiscal

Antes de saber quais as principais obrigações acessórias, vamos entender o que são elas. O Código Tributário Nacional define que obrigação acessória é o dever de prestar contas, positivas ou negativas, de interesse da arrecadação ou fiscalização de tributos.

Um exemplo bem prático que temos de obrigação acessória é a declaração de imposto de renda de pessoas físicas (DIRPF). Essa declaração é considerada uma obrigação acessória, pois nela são prestadas contas ao governo de suas rendas e salários, para cálculo do imposto de renda.

Desde 2007, o governo federal vem investindo de maneira agressiva em novas tecnologias para aumentar a eficiência da arrecadação tributária. Com esses investimentos, nasceu o SPED (Sistema público de escrituração digital). Muitas vezes, essa sigla é usada erroneamente por contadores, que fazem referência a uma única declaração, mas na verdade, SPED é um projeto do governo, de onde surgiram 12 obrigações acessórias. Esse projeto foi o responsável por “aposentar” os antigos talões de notas fiscais e inserir nas empresas as notas fiscais eletrônicas.

Dentre as 12 obrigações acessórias, as que afetam a maioria das empresas são a Escrituração Contábil Digital (ECD);  Escrituração Contábil Fiscal (ECF); Escrituração Fiscal Digital (EFD,ICMS, IPI).

Para elaborar todas essas declarações, é importante contar com a ajuda de um software, pois a maioria delas exige uma enorme quantidade de informações, o que torna, de certo modo, inviável a produção manual desses documentos.

Contabilidade Fiscal – Riscos

Como diminuir o risco fiscal de minha empresa e como fazer contabilidade fiscal

A principal ferramenta em um departamento de contabilidade fiscal é um ERP de qualidade. Você sabe o que é ERP? Podemos dizer que um ERP de contabilidade fiscal está para um departamento dessa área, assim como a coluna vertebral está para o corpo humano.

Ao contar com esse tipo de tecnologia, você vai ganhar tempo para realizar todas as escriturações fiscais de maneira ágil. Outro ponto importante em contar com um sistema de gestão, é a possibilidade de eliminar a ação humana em várias etapas do processo, afinal de contas, 99% dos erros que ocorrem nas obrigações acessórias, são causadas por falhas humanas ao gerar as declarações para o Fisco.

Fazer uma contabilidade fiscal não é tarefa fácil, por isso, é necessário especializar-se. Hoje, com a ajuda do ERP, é possível fazer uma boa parte do trabalho por meio de importações de arquivos, sem ter a necessidade de pegar caixas e caixas de notas fiscais e ficar redigindo em um computador.

Portanto, fazer contabilidade fiscal acaba se resumindo em: conhecer de maneira aprofundada a legislação tributária. A maior parte desse tipo de informação é fornecida de maneira gratuita pelo Fisco, no entanto, existem cursos especializados nesse segmento que comentam leis e vendem literaturas aplicadas ao assunto.

O profissional que atua ou que deseja trabalhar com essa área do conhecimento contábil, precisa entender que é necessário manter-se atualizado constantemente, tanto na área fiscal quanto na área tecnológica.

Não pare de aumentar seus conhecimentos! Conheça o sistema de gestão que vai revolucionar o departamento de contabilidade fiscal da sua empresa!
Conte com a gente para tirar suas dúvidas! Fale com um de nossos especialistas e receba uma avaliação gratuita para identificar qual a melhor solução para a necessidade de sua empresa.

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Governo avalia aumentar tributos que não precisam passar pelo Congresso http://hctotem.com.br/2018/02/08/governo-avalia-aumentar-tributos-que-nao-precisam-passar-pelo-congresso/ http://hctotem.com.br/2018/02/08/governo-avalia-aumentar-tributos-que-nao-precisam-passar-pelo-congresso/#respond Thu, 08 Feb 2018 00:45:26 +0000 http://hctotem.com.br/?p=90 […]]]> Diante da dificuldade de fechar as contas de 2016 sem a recriação da CPMF, a área econômica já admite a possibilidade de recorrer a elevação das alíquotas de tributos que não precisam de aprovação do Congresso Nacional, como Cide, IPI e IOF, para tentar reduzir o rombo no Orçamento da União.

Esses tributos dependem apenas da “caneta” da presidente da República e são utilizados como instrumento regulatório de política econômica para enfrentar determinadas situações conjunturais da economia. Não há necessidade de aprovação de mudança legal pelos deputados e senadores. As mudanças na alíquota podem ser feitas por meio de decreto presidencial.

Há consenso no governo sobre a necessidade de elevação da carga tributária. Caberá agora a presidente Dilma Rousseff decidir sobre o tributo com menor efeito colateral na economia ou um mix de alta das alíquotas de todos eles.

Os estudos mais avançados no Ministério da Fazenda são o que envolvem a alta da Cide-Combustíveis, segundo fontes. Um aumento da Cide dos atuais R$ 0,22 por litro para algo em torno de R$ 0,60 representaria uma arrecadação extra para a União de cerca de R$ 12 bilhões. O aumento menor para R$ 0,40 é outra opção em estudo. A dificuldade para o Ministério da Fazenda é calibrar a alíquota sem fazer um estrago gigantesco na inflação.

Uma fonte da equipe econômica reconheceu, no entanto, que nenhum dos tributos que podem ser elevados pela presidente tem capacidade sozinho de garantir uma arrecadação em torno de R$ 64 bilhões, que é tamanho do rombo que o governo precisa cobrir no Orçamento de 2016 para fechar as contas com superávit de R$ 34,4 bilhões e, junto com resultado previsto dos Estados e municípios de R$ 9,4 bilhões, fechar o ano dentro da meta de 0,7% Produto Interno Bruto (PIB).

A defesa do compromisso de cumprimento da meta de 0,7% foi assumida pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e o presidente do Banco Central, nas reuniões internas do G-20, na Turquia. Um recuo nesse compromisso pela presidente Dilma comprometerá de vez a permanência do ministro Levy no governo. O governo tem um prazo de um mês para enviar ao Congresso um adendo a proposta de Orçamento.

Ainda assim o governo dependerá de mudanças que terão ser feitas pelo Congresso. Uma das propostas também em estudo é a criação de uma alíquota mais alta do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) para atingir os mais ricos. Hoje, a alíquota mais alta é de 27,5%. Cálculos indicam que a elevação da alíquota para 35% poderia render mais R$ 7 bilhões. Também há medidas em estudo para a tributação de lucros e dividendos recebidos de empresas e o fim do benefício de Juros de Capital Próprio (JCP) para as grandes empresas.

O espaço de cortes de despesas no curto prazo permanece muito restrito. Nas despesas discricionárias (as não obrigatórias) o máximo que poderá ser cortado é de cerca de R$ 2 bilhões, mesmo assim com grande prejuízo para a administração da máquina e dos programas de governo. A previsão de gastos de R$ 250,4 bilhões com as despesas discricionárias incluída na proposta de Orçamento de 2016 é em nível semelhante ao que foi pago em 2012, o que na avaliação de um integrante da equipe econômica mostra o tamanho do esforço do governo na redução dos gastos.

Mesmo essas despesas não podem ser totalmente cortadas. Desse total, R$ 90 bilhões de gastos da União e R$ 17 bilhões da Educação obedecem limites constitucionais. No grupo de despesas discricionárias, também estão os recursos para o programa Bolsa Família (R$ 30 bilhões), bolsas de estudo, pagamentos de terceirizados, compras para a reforma agrária, seguro agrícola, contribuição para creches e transferências para penitenciárias.

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